A destruição moral das crianças

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O plano de destruição moral das crianças avança firme e preocupante em nossa sociedade. Sabemos que os engenheiros sociais, que querem criar uma nova sociedade sem a moral cristã, têm como ponto estratégico a destruição moral das pessoas, na mais tenra idade possível, daí a importância que dão ao ataque às crianças.

As crianças e adolescentes da periferia, mas também de outros locais físicos e sociais, estão sendo seduzidos pelo funk, principalmente em sua vertente “ostentação”. É clara a “adultização” precoce dos jovens que, incitados pelas letras e melodias das “músicas”, passam logo a ver seus corpos como simples objeto de prazer. A busca da virtude, tão necessária para o bom desenvolvimento do SER pessoa, é substituída pela busca frenética do prazer e do TER.

Na última parada gay, em São Paulo, vimos uma criança apresentando-se na avenida como que tendo uma orientação sexual para o homossexualismo já definida, isso tudo com o apoio de seus “pais” (coloco entre aspas, pois pelo que sei foi adotada por uma dupla que vive relacionamento entre pessoas do mesmo sexo). Esta pobre criança não terá a opção real de se conhecer segundo a sua natureza; é-lhe imposto um modelo comportamental antinatural com profundas consequências para sua vida.

Nestes últimos dias o “global” Miguel Falabella quis colocar uma criança em sua peça teatral que versa sobre um gigolô. A criança foi proibida de atuar por um sensato juiz da vara da infância e juventude, Flávio Bretas Soares. Este foi duramente criticado: pela criança (como se esta tivesse experiência na vida para saber o que lhe é melhor neste ponto), pelo diretor, como já esperado, e por outros; tudo isso, claro, não faltando a palavra “censura” para descrever a ação do juiz.

Ao ler os exemplos acima, muito reais e atuais, temos que entender alguns pontos essenciais do que está acontecendo:

– a “adultização” e erotização das crianças não acontece por acaso; todo este processo é fruto de uma estratégia, como já tido no primeiro parágrafo, alimentado é claro, pela – esta estratégia tem seu ponto alto na ideologia de gênero, uma nuvem negra que continuará pairando sobre nossas cabeças;

– pretende-se chegar, em algum tempo, na legalização do incesto, na prostituição infantil e na própria pedofilia em geral.

Claro que todos os que denunciarem isso, como este escritor ou o juiz citado, serão acusados de moralistas, homofóbicos, promotores da censura, etc. No entanto é urgente tomar a defesa dos mais prejudicados: as próprias crianças. Se não fizermos isso agora, adultos “quebrados” irão, no futuro, com justiça reclamar que não foram defendidos quando eram indefesos.

Pe. Silvio Roberto, MIC

Diretor da Casa Pró-Vida Mãe Imaculada


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