O ódio da esquerda abortista contra a Igreja
A Igreja Católica é notoriamente defensora da causa pró-vida. Uma vez que esta é imutável na fidelidade ao mandamento “Não Matarás”; o movimento pró-aborto a tem sistematicamente atacado afim de intimidá-la, silenciá-la e destruí-la.
A violência da esquerda abortista contra a Igreja tem se manifestado especialmente no continente europeu, onde a agenda liberal, apesar de amplamente difundida, não conta com total hegemonia em razão da presença dos cristãos – que não retrocedem da verdade evangélica e denunciam a cultura da morte.
Nesse ambiente, em pouco mais de um ano vivendo aqui, vi minha atual paróquia (San Pedro y San Pablo, na região metropolitana de Madri) e outra paróquia próxima (Santa Cruz) serem pichadas e vandalizadas mais de uma vez. Os padres pintam e repintam os muros, reparam vidraças, mas a perseguição aos cristãos está voltando à rotina da Igreja. Além disso, tive a tristeza de presenciar uma manifestação do Femen* no centro cultural de Paris, ser agredida na rua na frente de meus filhos (de 2 e 4 anos) por um membro do partido de esquerda espanhol Podemos (que é financiado pelo governo Venezuelano) e escutar, enquanto fazia as fotos para este post, de senhores na rua “Se não querem que pichem a Igreja, que contratem um vigia!”
O deboche, a hostilidade e a violência ao Cristianismo são fragrantes na sociedade européia contemporânea, que trocou a Verdade pelo comodismo e está pagando caro por isso: o suicídio demográfico em função da baixíssima taxa de natalidade coloca a previdência e o governo em alerta, a islamização aumenta a taxas galopantes e o número de abortos só na Espanha chega a 2 milhões.
Espero que no Brasil os cristãos não tardem a se levantar para defender a vida e denunciar a agenda abortista que tem se infiltrado na mídia, na política e que vem tentando falsear o Evangelho para confundir os cristãos. Só assim poderemos evitar que o nosso país termine na mesma ruína.
Nota:
*Femen é uma organização feminista que recruta jovens mulheres para exibirem seus corpos em protestos contra a religião, valores morais e a família. O Femen defende o aborto, a apostasia e a “normalidade” de se utilizar de jovens mulheres para obter atenção e impor uma ideologia.