Rebecca Kiessling: “eu quase fui abortada”

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Rebecca Kiessling foi concebida num violento estupro. Sua mãe biológica não a abortou porque, na época, o aborto era ilegal nos EUA. Rebecca é advogada, esposa, mãe de 5 filhos (2 adotados) e é conhecida por suas ações pró-vida. Ela é a fundadora e presidente do “Salve o 1%“, co-fundadora do “Hope After Rape Conception” e co-fundadora do “Embryo Defense”. Abaixo, traduzimos a mensagem que ela publicou no LifeSiteNews em comemoração ao seu aniversário. ——————– Hoje é o meu aniversário. Eu não tenho vergonha de dizer a minha idade, porque é muito relevante. Eu nasci 22 de julho de 1969 – exatamente 10 meses antes da data da audiência no Texas de Roe vs. Wade, e exatamente há 3-1/2 anos da decisão da Suprema Corte que legalizou o aborto em todo os EUA. Fui concebida quando a minha mãe biológica foi sequestrada com uma faca por um estuprador em série. Ela foi a dois abortuários clandestinos e eu quase fui abortada. Essa foi a minha experiência de mudança de vida, de quase-morte. Quando nos conhecemos, eu tinha 19 anos; embora ela estivesse muito feliz por me encontrar, minha mãe biológica era pró-aborto e me disse que com certeza teria me abortado se fosse legal. Ela me disse que isso deveria ter sido seu direito. Seis anos mais tarde, ela mudou completamente a sua forma de pensar sobre isso, e agora nos duas somos gratas por termos sido poupadas do horror do aborto. Muitas pessoas vão dizer: “Estou tão feliz que a sua mãe escolheu a vida.” Mas ela não escolheu. Ela escolheu o aborto. Legisladores pró-vida, ativistas e eleitores foram os que escolheram a vida para mim, e são eles os meus heróis! Devo o meu nascimento porque a lei estava lá para me proteger. Eu tive sorte – eu estava protegida. Questões de legalidade. Em meados da década de 1960, houve esforços para legalizar o aborto em casos de estupro em todo o país. Norma McCorvey (Jane Roe de Roe v. Wade) até mentiu, alegando ter sido estuprada por uma gangue a fim de obter um aborto no Texas. Mas eu sou de Michigan, onde nunca houve uma exceção para o estupro em qualquer lei. É por isso que eu tenho um aniversário para comemorar! Eu sou muito agraciada por encontrar pessoas que me contam muitas coisas profundas nas viagens que faço mundo afora para compartilhar a minha história. Eu ouço coisas que muitas pessoas não ouvem na vida cotidiana – coisas como: “Estou muito feliz por você ter nascido!” Sou muito agradecida por essas palavras, mas acredito que todas as pessoas merecem ouvir isso como eu. Sempre que alguém compartilha a sua história pessoal comigo, ou sempre quando vejo que é o aniversário de alguém no Facebook, ou quando alguém me diz que é seu aniversário, faço questão de dizer: “Feliz aniversário! Estou muito feliz por você ter nascido!” Eu me surpreendo pela forma como eles se comovem – muitos responde com “Wow, muito obrigado! Ninguém nunca me disse isso antes! ” Precisamos estar dizendo essas palavras uns ao outros. Há muitas pessoas que estão sofrendo por causa da nossa cultura abortista que aceitou a ideia de que as nossas vidas não são realmente importantes. Então, por favor, tome o tempo para dizer aos outros que você é muito feliz por eles terem nascido. Dois anos atrás, no meu aniversário, minha mãe biológica me ligou para desejar feliz aniversário e dizer que a minha avó biológica havia morrido no começo do dia. Eu nasci no aniversário de casamento dela, e ela morreu no meu aniversário. Nós duas tínhamos visitado minha avó algumas semanas atrás. Eu a fiz sorrir e rir  ao cantar “You Are My Sunshine”. Veja que Deus me deu o dom da voz somente para falar! Assim, você pode entender por que alguém iria rir. Minha mãe biológica e eu tivemos uma longa conversa. Eu disse à ela que tinha acabado de voltar, na noite anterior, de uma visita aos meus sogros em Massachusetts; mas que iria pegar um avião para estar com ela. No final da nossa conversa, quando estávamos prestes a desligar, ela me parou: “Rebecca, Rebecca!” Então a voz dela quebrou: “Eu só quero dizer: eu sou tão feliz por ter tido você!” Esse foi o melhor presente de aniversário que poderia receber! Nesta manhã, escrevi esse poema para compartilhar no Facebook, e gostaria de compartilhá-lo aqui também: Today I was born! / Hoje eu nasci! I could have been torn / Eu poderia ter sido despedaçada from my mom’s womb, / No ventre da minha mãe, her body my tomb. / Seu corpo, meu túmulo. But I have a birth / Mas eu tenho um nascimento because others saw my worth. / porque outros viram o meu valor. See, I was protected / Veja, eu fui protegida instead of dissected. / em vez de dissecada. Today, I can celebrate / Hoje, posso celebrar instead of having hate / em vez de ter ódio for her rapist and / do estuprador dela e the abortion man. / do abortista. So when you say, / Então, quando você diz, “Happy birthday,” / “Feliz aniversário,” please be aware / por favor, esteja ciente of why I am here, / do porquê estou aqui, and that others are yet neglected / e que outros ainda são negligenciados when they should be protected. / quando deveriam ser protegidos. Confira o vídeo abaixo onde Rebecca conta sua própria história: https://www.youtube.com/watch?v=fm8lchO5HCg   Tradução: Tathiane Locatelli Twitter: @tathilocatelli Fonte: Salve o 1% – Pró-Vida Sem Exceção

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