A autonomia do embrião

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Um estudo científico mostrou que, diferente de um amontoado convencional de células, um embrião (o ser humano em seu estágio inicial de vida até a oitava semana) age de forma independente e autônoma, tanto dentro quanto fora do útero materno (se for retirado para estudo), dirigindo o seu próprio desenvolvimento.

Nas palavras da autora do estudo, a doutoranda Ana Maria Dumitru: “Esta pequena célula, com seu conteúdo genético completo, pode e começa a se dividir e crescer, mesmo em um prato experimental em uma incubadora no espaço do armário de algum laboratório. … Isso significa que, como suspeitamos, os embriões sabem o que é suposto fazer para viver, e eles tentam viver, quer estejam na mãe ou não. ”

O embrião não necessita que a mãe lhe dê qualquer sinal (hormonal, elétrico ou qualquer outro) para que se desenvolva. Da parte da mãe, ele só precisa que ela o nutra (como todos nós precisamos de nutrição). O argumento que o ser no útero materno é só um amontoado de células mais uma vez é desfeito. E não somente este. Também o argumento que este ser depende da mulher, como se fosse parte do corpo dela, podendo ser retirado a qualquer momento. Todos temos certa dependência uns dos outros, mas isso não nega que somos seres autônomos.

A conclusão, continua a autora, é esta:

“É hora de reconhecer a verdade. A ciência já afirmou o que há muito suspeitamos: podemos chamá-los ovos fertilizados, zigotos, blastocistos, produtos de concepção ou fetos, mas isso não muda a realidade. E a realidade é esta: eles são seres humanos autônomos desde o início. ”

Este estudo só vem a confirmar o que todo pró-vida já sabe: que o embrião não somente está vivo, como é um ser humano, uma pessoa, que deve ser respeitado em seu direito mais fundamental, o direito à vida.

 

Pe. Silvio Roberto, MIC

Diretor da Casa Pró-vida Mãe Imaculada

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