A falta de segurança do aborto legal

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O idoso que aparece na foto com andador é Theodore Roumell, aborteiro em Michigan, Estados Unidos.

A foto publicada no Facebook pela ativista pró-vida Lynn Mills, mostra Dr. Roumell chegando para o trabalho na clínica de abortos em Lansing, capital de Michigan.

Dr. Roumell, que completa 81 anos neste mês, não pode mais dirigir e depende que familiares o levem até a clínica Womancare, Inc. para trabalhar como aborteiro.

Ele não dirige e não consegue andar sem o apoio de um andador, porém, até dia 30 de julho deste ano, ele continuava realizando abortos químicos e cirúrgicos.

A data foi a última porque, em 30 de julho, a clínica Womancare, Inc foi desativada; contudo, não se sabe se Dr. Roumell irá continuar realizando abortos em outro lugar, pois ele tem permissão para atuar até 2018.

Lynn Mills denunciou: “Theodore Roumell, aborteiro por décadas, doente e idoso, terminou o seu último aborto em Lansing apenas dois dias atrás, em 30 de julho de 2016. Pró-vidas de Lansing não tem certeza se esse é o fim da linha para essa indústria de matar bebês na capital de Michigan (…) Roumell, como se pode ver na foto, parece estar batendo as botas. É a esposa dele e outros familiares que o dirigem (…). Ele ainda está licenciado [para trabalhar como aborteiro] até 2018.

Complicações pós-aborto

Conforme o banco de dados pró-vida Abortion Safety; Dr. Roumell, junto com um colega de trabalho Dr. Alberto Hodari, foram processados por Syndra Feetham por realizarem um aborto que teve complicações.

Syndra procurou por um aborto na 19ª semana de gestação, quando descobriu que seu bebê tinha Síndrome de Down. O bebê morreu e quase todas as partes do corpo da criança foram removidas do útero da mãe, exceto a cabeça. Por causa disso, Syndra teve sangramento excessivo e sofreu danos, que resultou em uma histerectomia de emergência e a remoção de um ovário. Syndra não pode mais ter filhos.

Apesar de Abortion Safety informar em outros casos a penalização, neste não há nenhuma nota se houve qualquer retaliação a Dr. Roumell ou a Dr. Hodari, que continua trabalhando.

Legal e Perigoso

Apesar do aborto ser legal nos EUA até o nono mês, legal não significa seguro. Todo aborto inflige tremenda violência contra o bebê intrauterino e traz riscos a saúde da mulher.

De fato, muitos centros de aborto no país mantêm as mesmas condições sanitárias dos tempos em que o aborto era ilegal.

Uma reportagem no New York Post mostrou que clínicas de aborto são menos inspecionadas que os salões de bronzeamento.

Em 2013, a “Casa de Horrores” – como foi chamada a clínica de abortos dirigida por Dr. Kermit Gosnell –  depois de matar uma mulher por “complicações” e ter várias denúncias, finalmente fez a mídia noticiar que equipamentos sujos, freezers cheios de bebês abortados, lenções manchados de sangue e “um gato infestado de pulgas circulando pela clínica” são parte da indústria.

Tathiane Locatelli

Twitter: @tathilocatelli


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