Jovens pela vida, mas outros…

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ESCÓCIA – Jovens pró-vida com idades entre 18 e 30 anos comemoram a possibilidade de poderem voltar às ruas de vilas e cidades da Escócia no que denominam “roadshow”, um evento que a Equipe Projeto Verdade promove todos os verões, porém devido às restrições pelo COVID-19, não foram realizadas no ano passado. O projeto promoverá um tour por cinco cidades e vilas escocesas, incluindo Glasgow e Edimburgo, respeitando todos os protocolos de segurança e saúde recomendados.

Louise Grant, Coordenadora do Projeto Verdade e Oficial Jovem do SPUC Escócia, disse: “Isso é super emocionante! É de vital importância que levemos a mensagem pró-vida ao público, especialmente à luz das mudanças muito preocupantes introduzidas em março de 2020.” Ela se refere às medidas introduzidas no país que permitem que as mulheres se auto-administrem medicamentos abortivos em casa, o que já foi demonstrado ser de muito maior risco que o aborto feito em clínicas e hospitais.

REINO UNIDO – Infelizmente se consolida no Reino Unido a prática do descarte de doentes de difícil tratamento, sem que lhes seja dada uma segunda oportunidade, mesmo que no mundo haja recursos e vontade para tal. Novamente se repetem casos como os das crianças Charlie Gard e Alfie Evans, e do cidadão polonês de iniciais RS, em que lhes foi negada a possibilidade de transferência para outros países em busca de tratamento.

A absurda decisão baseada no “melhor interesse do paciente” (expressão utilizada pela Justiça britânica), que pela decisão dos juízes e dos médicos é a morte, está novamente recaindo agora sobre Alta Fixsler, de dois anos de idade. Seus médicos obtiveram permissão em primeira instância de desligar o suporte à vida, apesar de seus pais, cidadãos israelenses, terem obtido de um hospital em Israel a confirmação do interesse em continuar o tratamento.

Os médicos do Royal Manchester Children’s Hospital, onde Alta está sendo tratada atualmente, disseram aos pais de Alta que sua filha está sentindo dor e não tem qualidade de vida. “Qualidade de vida não é uma determinação médica, mas um julgamento de valor, sendo assim, não deve caber aos médicos decidirem”, afirmam. Embora vários neurologistas pediátricos discordassem da alegação de Royal Manchester de que Alta estaria com dor, os médicos do hospital solicitaram ao Supremo Tribunal Britânico permissão para remover seu aparelho de suporte de vida. Em junho, o tribunal acedeu ao pedido do hospital.

O juiz Alistair MacDonald decidiu que, embora Israel estivesse preparado para aceitar Alta, levá-la para o exterior a exporia a mais desconforto “sem nenhum benefício médico” e que mover a criança “exporia Alta a mais dor e desconforto”. Isso, embora possa haver opções de tratamento em Israel ou nos EUA – os EUA emitiram um visto médico para Alta ir para aquele país visando dar continuidade ao tratamento.

Os pais solicitaram uma audiência à Suprema Corte do Reino Unido – mas esse é o mesmo órgão judicial que finalmente condenou Charlie, Alfie e o polonês RS. É triste ver como a Justiça Britânica em geral adotou este absurdo padrão de análise: ‘o melhor interesse do paciente’. Matar alguém por supostamente estar sentido dor, é o melhor interesse do paciente? Isto me faz lembrar o tiro de misericórdia dado a cavalos.

A falta de bom senso nestas decisões nos faz pensar se não seria o melhor interesse econômico do hospital que está em jogo. 


A NOTA TÉCNICA DO GOVERNO LULA EM DETALHES: A CRUELDADE QUE VAI ALÉM DA LETRA

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