Aborto de alto risco é realizado em criança abusada

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No domingo, 16 de agosto/20 , uma menina de apenas 10 anos, violentada pelo tio, no Espírito Santo, deixou o seu Estado para realizar um aborto em Pernambuco, acompanhada de um familiar e de um assistente social. Chama a atenção a circunstância do caso, uma vez que a gestação já se encontra avançada, com quase 6 meses, sendo inclusive, possível identificar que se trata de um bebê do sexo feminino.

A criança chegou a ser internada no Hucam, em Vitória, mas a equipe médica do Programa de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (PAVIVI) se recusou a realizar o procedimento por não estar amparado na legislação vigente, considerando o estágio avançado da gravidez. Deve-se lembrar ainda, que um aborto em tal fase gestacional, é de um risco extremo para a gestante; risco este potencializado pela idade da criança.

Em um processo muito suspeito, ainda não explicado e que possivelmente foi ilegal, a menina foi retira de Vitória e levada imediatamente (de jatinho?) para Recife. Em todo o processo, a criança foi escoltada por ideólogos defensores do aborto que intermediaram o procedimento em outro Estado, garantindo todos os recursos com grande disposição e agilidade.

Importante destacar que alguns médicos se colocaram à disposição da família para realizar o parto da criança e oferecer todo amparo a ela diante da situação, para evitar o aborto e suas terríveis consequências. O que infelizmente não foi o que aconteceu.

Método de abortamento

Na manhã do dia 17, foi informado que infelizmente o procedimento se realizou, de forma cruel: guiado por ultra-som, o médico que aceitou matar o bebê fez injeções de cloreto de potássio no cordão umbilical que chega ao coração e causou a parada cardíaca no coração já bem desenvolvido da bebezinho.

A morte neste caso é muito dolorida. Para se ter ideia, procedimento semelhante é usado na eutanásia de animais (que não são seres humanos), sendo que estes são primeiramente anestesiados, o que não acontece com os bebês abortados.

Consequências

Esta pobre criança já sofrera uma violência enorme com os estupros. Agora soma-se a isso o trauma pós-aborto que irá carregar para o resto de sua vida. E o procedimento não parou com o abortamento de seu bebê. Ela vai precisar “dar à luz” ao bebê morto, induzida por medicação. Em todo este processo há muitos riscos, desde a perda de seu útero, os traumas pós-aborto e até mesmo sua morte.

Negligenciando todos os riscos inerentes ao procedimento, os pró-aborto entregaram a menina nas mãos do Dr. Olímpio Moraes, um médico muito conhecido por eles – e pelos pró-vida – por ser um enfático defensor da descriminalização do aborto e por ter matado outros bebês em um caso semelhante.

Caso similar

O caso em questão é muito parecido com aquele que ocorreu em 2009, em Alagoinha/PE com uma criança da mesma idade e que realizou um aborto nas mesmas circunstâncias e no mesmo centro, o CISAM. Na época, a ação da ONG defensora do aborto Curumin possibilitou a realização do aborto em hospital, diferente daquele onde a menina fora atendida inicialmente (Instituto Materno Infantil), apesar da recusa do pai e da ação do clero local, inclusive com advogados, para impedir o procedimento.

Assim como no caso de Alagoinha, os defensores do aborto gostam de explorar casos trágicos assim para tentar impor na opinião pública a necessidade da legalização do aborto, em todos os casos e idades do nascituro.

Há que se lembrar que recentemente o movimento pró-vida do Brasil alertou para o fato de que legislações que permitem a realização do aborto financiado com recursos públicos, e intermediado por ONGs abortistas em locais sigilosos, estão sendo votadas no Congresso, tendo como justificativa o aumento de violência contra a mulher no âmbito do isolamento social, devido a pandemia do novo Coronavírus, o que ficou chamado de abortoduto (saiba mais sobre o abortoduto  AQUI).

Ponto de vista cristão

A situação que ocorreu com esta menina é um drama muito grande, tanto para ela quanto para os seus familiares. Diante do drama, a resposta deve ser a solidariedade e o amor, sempre segundo a verdade e na defesa da vida. O aborto nunca é a saída correta para um drama, pois, além de matar uma vida, deixará outra ainda mais sequelada. Havia a possibilidade de esperar um mês para que a menina desse à luz ao bebê, que poderia ser entregue à adoção. Pelo aborto, um drama torna-se uma tragédia!

 

 


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