A relação mãe-bebê no ventre materno

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         De acordo com Jane Lymer (2011), mãe e bebê mantêm uma relação afetivo-comunicativa recíproca. Com isso, o movimento e o afeto materno guiam ou imprimem as formas de se mover e ser do bebê. Lymer vincula a experiencia materna a estudos que mostram respostas fetais a ações da mãe, como voz, toque e situações estressantes.
         Entre estas implicações está o fato de que tanto o bebê quanto a mãe se desenvolvem e se indentificam não apenas em relação um ao outro, mas também a própria gravidez como organização relacional, ou seja, mãe e bebê durante a gestação acontece um processo de relação intima e de organização física e psíquica, esses resultados indicam que a gestação esta associada a alterações na estrutura do cérebro humano, tanto da mãe quanto a do bebê.
        Portanto com base em novas descobertas, é possível supor que o cérebro feminino passa por maior amadurecimento e aprendizado a serviço da cognição social, ou seja, processam, armazenam e aplicam informações sobre outras pessoas e situações sociais de forma melhorada e aperfeiçoada durante a gravidez. Pesquisas estas denotam que mulheres grávidas tem processamento facilitado de informações sociais, incluindo emoções melhoradas e reconhecimento facial. Sendo assim, existem refinamento nas estruturas cerebrais que beneficiam a transição para a maternidade, ou seja, o cérebro se adapta e se reorganiza para beneficiar a mulher para ser mãe.
         Lymer argumenta que o corpo da mãe participa ativamente no desenvolvimento do esquema do corpo do bebê, e que as interações entre eles (mãe-bebê no ventre materno) levam a um envolvimento afetivo, este argumento nos leva a conclusão que: durante a gestação, por mais que a mãe possa vira a pensar que não se sente preparada, ou não terá amor para com o seu bebê, o próprio período gestacional vai proporcionando uma intimidade profundo e a partir dai uma relação de amor incomensurável.

Durante a gravidez o cérebro muda

       Uma nova identidade que faz parte de nós, mas que ainda estamos descobrindo (uma nova vida gerada no ventre materno), na mulher a construção de um novo “eu” que abrirá novas “janelas”que não haviam sido abertas, um NOVO ESPAÇO.
Transformação do corpo e do cérebro que gradualmente levam a: desacelerar , concentrar-se em si mesma, concentrar-se no bebê e considerar as emoções como sinais importantes.
• Progesterona – lentidão necessária para criar um novo espaço, tem um efeito sedativo, que ajuda a desacelerar os ritmos do corpo da mãe para abrir espaço, desde os músculos, digestão e até os compromissos pessoais.
• Dopamina – para abrir espaço para as necessidades da criança antes de tudo. Vai agir no sistema motivacional materno – áreas do cérebro associados a colocar o bebê em primeiro lugar que “bombeiam” dopamina (a dopamina dá prazer muito intenso) para as áreas certas do cérebro, tornando coisas agradáveis que nunca teriam como tal.
         Durante a gravidez, não é um único objeto que altera o padrão do corpo da mãe, mas um “ser humano único e eterno” que o altera de forma continua, isso chama a atenção da mãe para o bebê e exige que ela forme novos hábitos diários saudáveis que incorporem o bebê crescente em sua auto percepção.
Os movimentos da mãe são cada vez mais restritos a medida que a gravidez avança, não por doença ou perda de funcionalidade , mas para abrir espaço para a VIDA que cresce dentro dela.
É como se os dois tivessem que encenar uma coreografia, um movimento fluido, os passos de uma dança (ele se mexe e ela desliza…ela anda ritmicamente e ele adormece…) Esses padrões de movimentos coreografados são necessários par o desenvolvimento do corpo do bebê.
“Colocar a criança no primeiro posto pode dar prazer maior que qualquer outro e isso permite a perpetuação da espécie!”
Mark Johnson (Teoria da especialização interativa)

A maternidade na visão dos Santos

“A Maternidade é uma eucaristia natural. A cada criança em seu seio, a mãe diz: Toma e come; isto é o meu corpo; isto é o meu sangue. Se não comeres minha carne e não beberes o meus sangue, não terás a vida em ti!
Venerável Fulton Sheen
“Obrigado, mulheres mães! Vocês abrigaram seres humanos dentro de si mesmas numa experiência única de alegria e sofrimento. Essa experiencia faz com que vocês se tornem o próprio sorriso de Deus para o recém-nascido, aquela que guia os primeiros passos do seu filho, que o ajuda a crescer e que é âncora enquanto a criança percorre a jornada da vida”.
São João Paulo II
“A mais bela obra-prima do coração de Deus é o coração de uma mãe.”
Santa Teresa de Lisieux
“Esse poder especial de amar que pertence à mulher se manifesta com mais clareza quando ela se torna mãe. A maternidade é uma dádiva de Deus para as mulheres. Como deves ser gratos a Deus por essa dádiva maravilhosa que terá tanta alegria ao mundo inteiro, tanto às mulheres quanto aos homens!”
Santa Teresa de Calcutá
“ Vejam as mães que realmente ama seus filhos: quantos sacrifícios elas fazem por eles. Elas estão dispostas a tudo, até mesmo a doar o próprio sangue para que seus bebês cresçam saudáveis e fortes”.
Santa Gianna Beretta Molla
Fábio Dantas Butture
Fisioterapeuta
CREFITO 8 108243-F
Osteopatia atendimento adulto, gestante e bebês
Colaborador da Casa Pró-Vida Mãe Imaculada

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