GÊNERO, A PATOLOGIA DOS TEMPOS ATUAIS

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Tomando dois artigos do padre José Eduardo de Oliveira e Silva, doutor em Teologia, Professor e Pároco na Diocese de Osasco-SP, intitulados Perspectiva histórica das questões de gênero e A experiência de John Money, ambos componentes da obra Gênero: ferramenta de desconstrução da identidade, procura-se delinear o porquê ocorreu a “1ª Conferência de DEStransição” ocorrida dia 30 de novembro em Manchester, Inglaterra.

Remontando aos primórdios chega-se ao trabalho de Karl Marx (1818-1883) ao conceber a ideia da ditadura do proletariado. Ainda que no limiar de seus estudos o autor vinculava do termo “ideologia” ao conceito burguês de propriedade privada, ao término de sua vida havia entendido que a revolução somente ocorreria com a subversão da ordem social.

Passados praticamente cem anos do desserviço de Marx eclodiram teorias entre os marxistas, feministas e os metacapitalistas, como na obra de Michael Foucault (1926-1984), A ordem do discurso (1970), dando conta de que as estruturas sociais são pura ideologia, puro discursos, capazes de serem subvertidas pela manipulação da linguagem.

Outrora, uma experiência do psicólogo John Money (1921-2006), nos idos de 1965, mudava o sexo do menino Bruce que havia sofrido amputação genital por acidente poucos meses após o nascimento, passando a ser criado como menina. Rebelando-se em usar roupas femininas desde os 2 anos e mantendo nítido comportamento masculino, após ter tomado ciência do experimento passou por várias cirurgias voltando a ser homem e se casando. Abandonado pela esposa, diante da profunda depressão de sua mãe, do alcoolismo de seu pai e da drogadição de seu irmão que se matara, aos 38 anos Bruce se suicidou com um tiro na cabeça.

Não obstante o trágico ensaio o psicólogo se tornou famoso ao introduzir o termo “gênero” em oposição da “identidade sexual biológica”, eis a contribuição de John Money causando desordem social.

Ato sequente, Judith Butler (1956) foi responsável por articular o conceito de “gênero” e influenciar sua inserção em documentos formulados nas Conferências da ONU nos anos 90, permitindo a disseminação do termo em nível mundial.

A exemplo da experiência com o menino Bruce em 1965 um número cada vez mais elevado de pessoas é vítima desta ideologia macabra e muito bem arquitetada. Na Inglaterra clínica que medica disforia de gênero relata que em dez anos o número de jovens e crianças tratadas aumentou de 77 para 2.590, todos menores de 18 anos e algumas com até 3 anos recebem tratamento para bloquear o desenvolvimento hormonal e interromper a puberdade (matéria em http://www.infocatolica.com/?t=noticia&cod=36520).

Os resultados ideológicos começam a suscitar opositores mesmo nos grupos feministas, o que aconteceu com a ONG Make More Noise organizadora da “1ª Conferência de DEStransição” ocorrida na Inglaterra em 30 de novembro de 2019 (matéria em https://www.opiniaocritica.com.br/noticia/1145/inedito-ex-transgeneros-fazem-a-q1o-conferencia-de-destransicaoq-sexual-do-mundo?fbclid=IwAR18aMdJUPCORYJ7TCU9ZE1uFQ8RSSGhrTyWQfgkjbLyaHVceCjUuv2v4h8).

Dentre as fundadoras da Make More Noise adveio a afirmação de que dentro do movimento feministas há a imposição de se contrapor invariavelmente contra o patriarcado, ainda que resulte na derrota de outras mulheres.

Nasceu desta estrutura restrita e ideológica do meio LGBT a necessidade que dar voz às mulheres que se arrependeram de modificar seus corpos.

Dentre os testemunhos que fizeram parte do evento houve quem concluísse “Como posso me amar se estou sacrificando minha saúde para mudar tudo o que realmente sou?”. Psiquiatra e pesquisadora colocaram em dúvida os chamados bloqueadores hormonais e a participação de uma integrante pró-vida do Estados Unidos argumentou quanto à perigosa dicotomia LGBT entre a recomendação do amor-próprio e da auto-aceitação, com a necessária mudança de quem realmente é para se aceitar.

Infelizmente, atos como dada Conferência na Inglaterra tardam em surgir e discutem exclusivamente os efeitos de uma ideologia de morte que há muito causa enfermidade ao desordenar a sociedade.

 

Wiliam Carvalho, advogado, membro do Núcleo de Estudo e Formação da Casa Pró-Vida Mãe Imaculada.


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