EXPERIENTE PSIQUIATRA ALERTA SOBRE MODA DO TRANSGENERISMO

7 Comentários
1437 Visualizações

 

Dr. Paul R. McHugh é um professor na Universidade Escola de Medicina do Hospital Johns Hopkins, onde ele atuou como Diretor do Departamento de Psiquiatria e Ciências Comportamentais entre 1975 e 2001. Tem ampla formação em importantes universidades e instituições nos EUA. E é um católico fervoroso: “eu digo que sou um cara católico ortodoxo… por causa do maravilhoso realismo católico que nos coloca solidamente no terreno em relação à natureza e à condição humana.”

Esta semana ele recém completou 90 anos (!) e ainda faz parte do corpo docente em tempo integral da faculdade de medicina do Hospital Johns Hopkins, o que denota a sua capacidade e reconhecimento como uma das mais importantes referências na psiquiatria atual. Em 1979, alguns anos depois de ir para lá, ele ordenou o fechamento da unidade de identidade de gênero do hospital universitário, responsável na época pelo que chamavam “operações de mudança de sexo”. Porém em 2017, com base em opiniões de cirurgiões plásticos, o procedimento foi retomado, agora sob a semântica mais suave “cirurgia de afirmação de gênero.”

Ele foi entrevistado por Matthew Franck, editor do site The Public Discourse. O Dr. Paul afirma que, em relação à origem da homossexualidade e transgênero ou disforia de gênero, não se tem nenhuma razão particular para acreditar que qualquer um dos fenômenos seja inato, de base biológica ou, especialmente, imutável. Inclusive, em um artigo publicado junto com o Dr. Mayer e o Dr. Paul Hruz, este um endocrinologista pediátrico, eles alertam os profissionais médicos sobre os riscos graves do uso de drogas supressoras da puberdade em crianças que apresentam disforia de gênero.

Ele afirma que isto está chegando num momento em que a criança não está preparada para pensar como seria a vida dela, pois a puberdade ocorre em média entre 10 e 14 anos. São crianças! Qualquer pessoa que tenha crianças de dez anos por perto sabe que elas estão sob sua proteção, em todos os sentidos, inclusive também para não cometer um erro em suas próprias decisões, o que reverberará para sempre para eles. Não se sabe, por exemplo, o que desencadeia a puberdade, este complexo processo de grandes eventos neuroendócrinos. Em 2005, a revista Science publicou uma edição que relacionava 125 grandes problemas que permanecem para a ciência. Um deles era “O que desencadeia a puberdade?” É um grande mistério.

“Portanto, acho que nenhum pai ou mãe pode dar um consentimento para permitir o bloqueio da puberdade e a mudança para outro sexo. Essa é a primeira coisa: você não tem ideia do que está fazendo. Então, como você pode dar um consentimento para isso? Porque ninguém sabe.” E lembra o caso atual de Keira Bell (23 anos), uma jovem inglesa que aos 15 anos, influenciada pela internet, afirmava que queria mudar de sexo e começou a procurar tratamento psicológico. Fez todo o procedimento (bloqueadores de puberdade, hormônios masculinos, cirurgia para retirada de seios), até que se arrependeu.

Hoje ela está processando a clínica com base na falta de uma orientação maior, pois era uma adolescente na época e entende que os profissionais da clínica deveriam tê-la questionado mais na oportunidade. Ou seja, independente se a argumentação a que a jovem se refere tivesse dado resultado, é importante levar em consideração a argumentação do dr. Paul de que 85 a 95% das crianças e jovens que acreditam pertencer ao sexo oposto, se tiverem permissão para passar pela puberdade normalmente (sem bloqueadores de puberdade), acabarão por concluir no final deste período que “não, eu sou quem eu sou” e não seguirão em frente.

Finalmente, alerta o dr. Paul que o ponto mais importante é que os cientistas têm uma grande vulnerabilidade. “Eles podem estar lidando com o problema mais complexo e tentar simplificá-lo demais. Neste caso, queremos fazer um menino parecer uma menina – ok, então vamos fazer isso com esses hormônios. Espere um minuto: você não sabe que esta é uma questão complexa do cérebro, relações neuroendócrinas, hormônios, etc.? Essa coisa muito, muito complexa está sendo simplificada demais.”

O dr. Paul R. McHugh, quanto ao transgenerismo, ele afirma que é mais uma moda que irá desmoronar. Porém está surpreso com a quantidade de “poder e armamento que tem por trás disso agora, com o governo, leis e até mesmo organizações médicas apoiando isso, mas estou absolutamente convencido de que isso é loucura e vai desabar”, da mesma forma que a loucura da eugenia (início do séc. XX) entrou em colapso. Apenas lamentamos que até lá muito mal será causado, em nome de uma ideologia que sempre visa um fim, não importando os meios… meios em cuja sarjeta encontram-se os esquecidos frutos dessas ações odiosas que não respeitam a natureza humana criada pela Sabedoria Divina.

 

 


GÊNERO, A PATOLOGIA DOS TEMPOS ATUAIS

Tomando dois artigos do padre José Eduardo de Oliveira e...

Deixe seu comentário