A Teoria de Gênero na educação, não é a única, nem a melhor saída!
O mês de junho é considerado pelos ativistas como o mês do chamado “Orgulho Gay”. Neste período, o tom apelativo sobe nas propagandas televisivas e nos meios de informação em geral, na tentativa frustrada de fazer valer o “respeito” às “diversas formas de amor”. No meio desta Cruzada, um fato chamou a atenção de todos os brasileiros nestes dias. Uma campanha publicitária de uma grande rede de fast food, ao incluir crianças que relatam experiências com as siglas LGBT+. É claro que, embora neguem de forma veemente, trata-se de mais uma técnica para introduzir a Ideologia de Gênero, visto que crianças falando a crianças, gera um efeito melhor que um adulto falando do mesmo assunto.
Tudo isto acontece num contexto de grande fracasso da agenda gayzista. Projetos de lei que visavam a introdução deste conteúdo, foram amplamente rechaçados no âmbito federal, estadual e municipal; os brasileiros abrem cada vez mais os olhos para o perigo decorrente deste fato e estão mais atentos ao que se ensina na escola dos filhos; o número de conservadores nas cadeiras legislativas avançam cada vez mais; os meios de comunicação tradicionais que ajudam a propagar a agenda, são cada vez mais recusados. Mas o que leva as pessoas a insistirem tanto na inserção desta terminologia e sua aplicação nas escolas? Seria esse o melhor caminho para reduzir a violência contra esse grupo de pessoas?
Entre as justificativas para o uso desta teoria nas escolas, está a da evasão escolar de pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo, por se sentirem perseguidas e excluídas. Outro ponto, é que usando a metodologia de Paulo Freire, bem disseminada nos meios educacionais brasileiros, a escola seria o meio para construir uma sociedade mais “igualitária” e justa. Contudo, entendem os postulantes que o meio de instruir os alunos para garantir esse respeito, seria ensinar-lhes uma teoria bastante controversa, construída a partir da “luta de classes” de Karl Marx, expressa especialmente no livro a Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, de autoria de Friederich Engels, e depois aperfeiçoada por feministas radicais como Simone de Beavouir e Judith Butler.
A Teoria de Gênero, que se tornou um dogma na sociedade hodierna, crê fundamentalmente que as pessoas não nascem com sexo biológico definido, mas que através de uma imposição social, para determinar os papéis sociais e aprisionar as pessoas em classes superiores ou inferiores durante a história, os homens que detinham o poder (religiosos, patriarcas e capitalistas), estabeleceram a divisão restrita a homem e mulher. Portanto, de acordo com as teóricas feministas, as pessoas precisavam se libertar dessa imposição social, para acabar definitivamente com os estereótipos criados pelos detentores do poder. Logo, não haveria sexo, nem relações determinadas pela biologia, mas apenas pela construção social, e sendo assim, cada um pode ser o que quiser e relacionar-se sexualmente com quem preferir, e isso seria a liberdade.
Pesquisas cientificas recentes apontam para o fracasso no uso destes meios na educação para tentar garantir a equidade social e o respeito. Um documentário chamado “Lavagem Cerebral”, demonstrou que na Noruega, onde esses meios foram aplicados, após 30 anos, as mulheres continuavam agindo e procurando empregos relacionados às peculiaridades femininas e homens, procurando trabalhos e meios que todos os homens do mundo procuram. Uma pesquisa realizada em Cambridge, pelo pesquisador Simon Baron-Cohen, resultou que a estrutura cerebral feminina e masculina, explica a tendência de diferença entre os sexos. E como não lembrar da macabra experiência de David Reimer? Isso é algo que a Igreja sempre pregou, atingindo seu esplendor com a belíssima obra de São João Paulo II, na Teologia do Corpo, na qual se demonstra que embora de igual dignidade, nas suas diferenças, homens e mulheres contribuem juntos para o bem social.
A Teoria de Gênero, ensinada nas escolas além de não ter fundamento científico, também não serve para reduzir a discriminação, tão defendida pelos ideólogos. Trata-se de introduzir mais um braço da luta de classes nas escolas, que serve apenas para gerar desconforto entre as pessoas. Crianças em estágio inicial de desenvolvimento, não compreendem a amplitude dessa questão. Sem falar que não há como tratar desse assunto, sem entrar em detalhes que levam à uma genitalidade exacerbada. A maioria dos pais não acha necessário e conveniente este tipo de assunto a ser tratado em classe, uma vez que isso diz respeito à intimidade familiar e ao respeito à educação dos pais. O grande problema, é que dada a ânsia de muitos pais pelo dinheiro, estes terceirizam totalmente a educação dos seus filhos.
Numa sociedade que ainda se diz pautar pela democracia, as vozes devem ser ouvidas. Os pais que querem ensinar a virtude da castidade para seus filhos – e que inclusive não são poucos, mas crescem dia após dia – devem ser respeitados e não tratados como extraterrestres ou antiquados. Inserir uma Teoria controversa, não vai dar conta de resolver os problemas de violência na sociedade, ainda mais se tenta-se impor à crianças que ainda não chegaram a um nível suficiente de conhecimento e discernimento. Que todos sejam respeitados, inclusive os pais cristãos!
Juliano Antonio Rodrigues Padilha – Economista, Especialista em Finanças e Orçamento Público – Coordenador do Núcleo de Estudo e Formação da Casa Pró Vida Mãe Imaculada