COMO DEUSES…
Recentemente o mundo ficou chocado com experimentos de cientistas chineses desenvolvendo embriões híbridos com células e macacos e humanos. Agora mais uma vez notícias nos mostram que a falta de um senso ético e moral faz com que muitos cientistas percam a noção das fronteiras que não devem ser cruzadas. Em uma reportagem publicada em 27 de março de 2021 no site MIT Technology Review, assinada por Antonio Regalado, podemos ver que a ciência realmente não aceita limites.
Em Israel um grupo de cientistas desenvolveu embriões de rato, com cabeça e início de membros, vivo, coração batendo e em crescimento, dentro de um útero artificial por até 11 ou 12 dias, cerca da metade da gestação natural do animal. Depois do crescimento ideal dos embriões, foram feitas experiências, inclusive com a adição de células-tronco de um embrião humano para ver o que acontecia.
Segundo o biólogo e líder da equipe de pesquisa Jacob Hanna, do Instituto de Ciência Weizmann, “isso prepara o terreno para outras espécies”. E acrescenta que não para por aí. Ele afirma que também vão querer desenvolver embriões humanos dessa maneira. O equivalente humano dos camundongos de 12 dias de Hanna seria um embrião de três meses”.
Esses homens com ego de semideuses, cegos pela sua ganância de conhecimento científico, tentam justificar a sua ação abominável: “Eu entendo as dificuldades – diz Hanna – eu entendo.” No entanto, diz ele que pode racionalizar esses experimentos porque os pesquisadores já estudam embriões humanos de cinco dias em clínicas de fertilização in vitro, que também são destruídos nesse processo.
Há uma diretriz (sendo uma lei em alguns países) segundo a qual os embriologistas foram proibidos de “cultivar” (verbo utilizado no meio científico como se tratasse de um vegetal) embriões humanos por mais de duas semanas. No entanto, a International Society for Stem Cell Research – ISSCR (Sociedade Internacional para Pesquisas com Células-tronco), uma organização científica importante, tem planos para recomendar a revogação desta proibição, permitindo assim o crescimento dos embriões em pesquisa por mais tempo.
“É um experimento muito importante, diz Hanna. Precisamos ver os embriões humanos formarem órgãos…”. O repórter que entrevistou Hanna perguntou se ele havia procurado o conselho de especialistas em ética ou religiosos. Ele disse que não, que está aguardando o conselho de seu corpo profissional e a liberação de ética de sua universidade. “O ISSCR é meu rabino”, diz ele.
“Os cientistas ateus, que acreditam apenas na teoria da evolução e negam todo o resto, sofrem de excesso de confiança. Na visão desses cientistas, hoje adquirimos tanta sabedoria a respeito da evolução e de como a vida se formou que simplesmente não precisamos mais de Deus.” (Dr. Francis Collins, Diretor do maior projeto de Biotecnologia já realizado no mundo, o Genoma Humano). Ou seja, é preciso que os cientistas parem para pensar e percebam que estão exagerando, que estão invadindo áreas que não lhes compete. Fazer experimentos com seres humanos foi algo executado pelos cientistas nazistas, algo que no século passado ainda era motivo de críticas severas.
(fonte:https://www.technologyreview.com/2021/03/17/1020969/mouse-embryo-grown-in-a-jar-humans-next/)