Estratégias para “legalização do aborto no Brasil”

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            Antes de mostrar as estratégias que a cultura da morte usa para tentar impor o aborto no Brasil, vamos esclarecer algo sobre a própria palavra “legalizar”. Na forma jurídica estrita não existe aborto legalizado no Brasil. O que existem são situação de aborto que não são punidas, como nos casos de estupro, perigo de vida para a gestante e anencefalia. Em todos estes casos, o abortamento diretamente provocado é um ilícito, todavia não é punido.

            Dito isso, passemos agora a esclarecer a estratégia sempre usada pelos abortistas, seja aqui no Brasil ou em outros países.

            Sabendo eles que o abortamento é um crime, uma ação maléfica e repugnante contra um ser totalmente indefeso, que agride qualquer consciência normal, eles usam de subterfúgios para tentar tornar aceito o que é grotesco. Sabendo também que não é possível legalizar o aborto em países cristãos, como o Brasil, em uma única ação, o seu modus operandi é colocado em prática de forma muito astuta.

            Primeiramente, busca-se um caso de comoção social, casos de microcefalia, por exemplo, e potencializa-se o ocorrido, usando da mídia que, em sua maioria, é socialista e, portanto, abortista. Uma vez que a comoção social foi criada, com a mídia expondo só um lado do fato, no auge da ebulição das dúvidas angustiantes do momento, propõe-se a legalização do aborto.

A estratégia visa dois fins: primeiro abrir um precedente para o aborto para um caso específico e, com isso, ampliar as legalizações já existentes, de forma que, em determinado momento, dadas tantas legalizações pontuais (casos de estupro, anencefalia, microcefalia, etc) não haja mais por que não legalizar definitiva e totalmente o aborto.

            Esta estratégia fora usada nos EUA, até a legalização do aborto naquele país. Em 1973 uma gestante entrou com um pedido de permissão para abortar, por estar grávida devido a um estupro. A disputa jurídica, conhecida como Roe x Wade, foi favorável ao aborto, gerando uma ação em cascata que, como dissemos, legalizou totalmente o aborto naquele país. Acontece que o caso foi premeditado, pois a mulher, Jane ROE, não havia sido estuprada. Ela admitiu que mentiu como estratégia para legalizar o aborto!

            No Brasil, acompanhamos recentes exemplos claros desta estratégia. Uma adolescente estuprada em Alagoinha, Pernambuco, em 2009, teve sua tragédia explorada ao máximo, finalizando com o aborto (embora os pais da jovem fossem contrários). Também recentemente, assistimos ao debate sobre a anencefalia (má formação cerebral). Para não dizermos aqui da manipulação das células troncos embrionárias, também uma forma de aborto, apresentadas como salvação para as pessoas em cadeiras de rodas, o que já se comprova como infundado.

            O imediatismo é outra característica desta ação premeditada. Após explorar um fato, com toda sorte de alarmismo na mídia, algum grupo logo se propõe a levar ao STF, a corte máxima da justiça brasileira, o pedido de legalização do aborto, alegando que a decisão deve ser imediata, para salvaguarda das vidas (sic!) e da Constituição.

            Recorrer à Suprema Corte não é algo que acontece por acaso. Propositalmente não se leva a questão ao legislativo, pois sabe-se que ali, onde há representantes eleitos pelo povo, a questão do aborto não passa, uma vez que a ampla maioria dos brasileiros é contrária ao assassinato de bebês. Leva-se a questão aos Ministros, que não foram eleitos e não respondem ao povo. Estes, por sua vez, têm se mostrado ávidos em usurpar o poder legislativo, o chamado ativismo jurídico[1].

            Como dissemos, em todos estes casos, no Brasil, nos Estados Unidos e no mundo afora há um padrão de ação: explora-se um caso grave, gera-se comoção social e busca-se a legalização do aborto para aquele caso (estupro, anencefalia, microcefalia, etc), preferencialmente via judiciário. Uma vez que a sociedade tiver aceitado várias exceções para a lei que proíbe o aborto, o cenário está pronto para sua legalização total no país.

            Por fim, não falta dinheiro para esta estratégia. Sendo o aborto uma forma de controle populacional, aqueles que estão ávidos em legalizar o aborto, usando das circunstancias que se apresentem no momento, não são pessoas ignorantes. São grupos financiados por grandes Fundações, geralmente Estadunidenses, que derramam rios de dinheiro nos países pobres para promover o controle populacional, para o qual o aborto tem uma função eminente. Para esconder o seu rastro de maldade, o argumento utilizado, entre outros, é que abortar crianças com deficiência é um “direito humano”. 


[1] Veja este vídeo do nosso Diretor – Pe. Silvio Roberto, MIC – explicando sobre este ativismo: https://www.youtube.com/watch?v=8_d7U9ekGt0&t=12s


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