A Beleza e força da Mulher

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A beleza é uma forma de expressão da verdade que é Deus, tudo o que é bom e belo transmite um dado da realidade que nos atrai e nos conecta a verdades cada vez mais elevadas sobre nossa natureza criada por Deus e para Deus.

A mulher como peça fundamental da criação humana carrega em si uma forma muito especial de ser que reflete a beleza e a bondade de Deus. É importante aqui que se entenda que não somos apenas um espelho que reflete a Deus, Deus não é um egocêntrico que se utiliza de nossa natureza para se admirar, Ele quer transmitir o seu ser para nós e é por meio de nossa natureza humana que ele expressou seu amor.

A natureza feminina carrega algo de extraordinário, somos como uma poesia pronunciada por Deus, todo nosso ser fala dessa bondade e dessa beleza, e essa tradução do amor de Deus em nós é fonte de grande felicidade e de grande impacto para os outros.

É claro que não devemos pensar na mulher como um super ente que supera e ofusca a natureza masculina, mesmo porque sabemos que é no encontro de um homem e de uma mulher que a humanidade se torna vida e vida em sua mais profunda essência criada para Deus e para a eternidade. Talvez não nos demos conta de que esse encontro transforma até mesmo o Céu, a fonte da criação de que participamos jorra para a eternidade em Deus e não há como deixarmos de reconhecer que somos elevados grandemente nessa realidade, nossa dignidade é digna de Deus por pura e gratuita VONTADE Dele. Portanto a nossa natureza feminina ou masculina é dom da vontade do Criador e tem como finalidade a nossa própria dignidade e de outros.

A vontade de Deus criou duas identidades de uma só carne, na união delas somos capazes de sermos partícipes da criação. Nos cabe compreender essa grandeza a que fomos chamados, e para isso um espírito de profunda humildade e reconhecimento da bondade do Criador é fundamental para avançarmos nesse caminho. Se você não é capaz de perceber-se criado e amado, só te sobrará sentimentos do tipo de luta de classes, inveja, opressão, competição ou orgulho, porque nos deparamos com uma realidade que só pode ser tocada se for imanada e não podemos atingi-la se nossa vontade e nosso entendimento não forem orientados para o bem que está em Deus.

Nossos interlocutores querem nos reduzir a embates materialistas histórico-críticos e de cinismo existencialista, e então não podemos progredir. Se recusarmos o fantoche ideológico que nos querem impor seremos nós taxados de discurso religioso desprovido de qualquer realidade factível. Querem nos transformar em histéricos do Éden, em gente maluca e que vive de fantasia, e por isso falar de realidades do corpo só pode ser visto pelo viés das experiências sexuais, compartimentalizada num corpo animalesco que no nosso caso cria os mais diversos fetiches, sendo a vivência frenética deles o auge de nossa realização. Ou seja, somos taxados de loucos, mas a vivência das mais transloucadas fantasias sexuais  é sinal de cientificismo.

Como cristãos, sabemos bem que não estamos no Éden, tirar a roupa e buscar a  inocência não é mais uma possibilidade para nós, aquela realidade que não sentia vergonha dos corpos nus não será mais possível, o pecado nos afastou desse caminho e a corrupção dos corpos parece ser a máxima da nossa realidade decaída.

Para nós cristãos, voltar ao plano original de Deus obviamente pede uma nova roupagem, um novo vestir, as peles de animais sacrificados eram temporárias, e nos prepararam para algo bem maior, a nossa nova roupagem foi tecida por Deus com seu próprio corpo, e esta não é uma realidade abstrata, isto de fato aconteceu.

Esse corpo em Deus é homem, mas também é divino, foi tomado de uma matriz humana de novo design, um óvulo de Nossa Senhora foi fecundado pelo Espírito Santo…ora o Espírito Santo não tem sexo, embora Cristo se fez homem verdadeiramente, Maria foi a genitrix de forma a estar unida a Cristo como em uma só carne, se não é possível para você imaginar que aqui uma nova humanidade foi criada, então pelo menos desconfie de que algo totalmente fora de padrão se fez. E essa é a razão da nossa fé, ela não é de forma alguma uma imaginação, ela tem seus fundamentos teológicos bem alicerçados em uma realidade filosófica que foi elevada, mas esta a filosofia moderna rejeita.

As feministas do gênero adoram o fora de padrão, mas parece que nunca pararam para pensar que por intermédio de uma mulher tudo se fez novo.

Uma virgem conceber e Deus se fazer homem é o maior absurdo que nossa realidade decaída pelo pecado original poderia imaginar, se você não é capaz de perceber que Deus teceu uma roupa para toda a eternidade, para cobrir os nossos nus e fazê-los dignos já aqui nesta terra, é porque ainda não entendeu a grandeza de que fomos cobertos e para onde toda nossa inteligência se propõem a chegar.

Os nossos corpos foram cobertos de “linho puríssimo”, e é por isso que Nossa Senhora como aquela que gerou tem o corpo coberto de máxima dignidade, o útero como símbolo do sim amoroso de entrega a Deus em favor de toda a humanidade.

A santidade que Deus nos convida a buscar é pura e simplesmente o aceitar da noiva para um Rei que rege todas as coisas criadas, uma noiva que sabe-se digna de grande valor, não por si mesma, mas pela majestade Daquele que a desposou. Como mendigos somos convidados para um banquete, em que não apenas comida e toda a sorte de satisfações nos serão oferecidas, mas uma roupa e uma casa completamente imperecível e de máximo valor. Só poderemos recusar por orgulho, do tipo: – Não obrigada, não preciso de ninguém que me ame ou proteja, minha libertinagem aqui e agora é o que mais me importa.

A liberdade apregoada pelo movimento feminista – meu corpo minhas regras – é pura e simplesmente isso, destruo o convite porque não acredito que tenho essa dignidade, no máximo querem tolher minha liberdade, sem saber que essa dita “liberdade” a torna escrava de vícios, da tristeza e da solidão. Essa falsa liberdade só reduz o universo de ação da mulher, lhe dá uma falsa sensação de pertença para que não afunde no seu vazio existencial, e por fim acaba servindo ao pior dos inimigos, aquele que odeia a Mulher por excelência, por inveja alimenta sua inimizade. Portanto a destruição da identidade feminina é apenas um meio de ofender Aquele que a criou.

A mulher é desprezada pelo demônio, ele é a misoginia em pessoa, odeia justamente porque a Ela foi dado a maior amizade com Deus, ele A odeia porque é feita de carne, sua natureza feminina gerou a Deus, se pergunta por todos os tempos como Deus pode engrandecer mais a Ela do que ao maior entre os anjos do céu? Eis aí, a soberba e a inveja como fonte de todo o mal que se projeta contra a mulher.

Nós como mulheres cristãs temos o dever de proteger meninas em tenra idade desse grande mal, protegê-las desse engodo que o movimento feminista as quer encarcerar, notem que a mulher feminista reduz seu campo de escolhas enormemente, de forma que a liberdade  sexual e agora a igualdade de gênero nada mais é que uma tentativa de destruir a possibilidade de não se tornar escrava de uma ideologia destrutiva.

A mulher que busque sua realização com essas bandeiras estará impossibilitada de compreender o que há de mais elementar em si mesma, e estará fadada a naufragar nesse processo de autoconhecimento e entrega amorosa de si.  A mulher é chamada, sim, em sua individualidade, mas também tem uma forma de expressão orientada por sua natureza feminina, elevada por Deus.

De fato cada mulher é única, Deus nos chama em nossa individualidade e nos dá a liberdade de nos expressarmos, mas nisso também são os homens, isso não quer dizer que fazer o que lhe der na telha é digno e bom, além disso nossa realidade está permeada por uma cultura hostil, a própria natureza como vista da união de um corpo e de alma. Com a metafísica sepultada, somos na melhor das possibilidades um animal social sofisticado, e essa ideia cria uma anestesia sobre a vontade que aspira realidades mais profundas e elevadas . O viver aqui e agora da forma mais hedonista e perversa possível basta, é justamente o que transforma mulheres em máquinas desumanizadoras e promotoras de destruição. O feminismo se alimenta de um cadáver feminino, e, portanto, não pode ser digno de emancipar ninguém.

O poder de destruir nunca será a realização da feminilidade, pois a morte não teve a palavra final. O sim amoroso de Maria tem tamanha força e beleza, pois carrega o sim da vida, do ventre que gera e que entrega a Deus um voto de confiança em seu amor, unir o sim de nossas vidas ao sim de Maria é, portanto, participar da força e da beleza que lhe pertence, mesmo na pior das situações, a força motriz é a força da vida e da construção do Reino do Céus.

Casa Pró-Vida Mãe Imaculada


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