O fenômeno das “mães de pet” e das “mães que não querem ser mães”

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Passado o mês de maio, mês das mães, ainda é tempo de falar sobre um tema polêmico propício

No dia 12/05, dia das mães, as redes sociais se encheram de belas fotos: filhos com suas mães, e mães com seus filhos. Contudo, como vem acontecendo nos últimos anos, um terceiro grupo, muito peculiar, vem se “entrosar” em meio às referidas fotos de família: são as “mães de pet”: elas postam fotos com seus filhos e filhas “de quatro patas” declarando seu amor infinito pelo companheiro peludo.

Sobre tal tema, ao mesmo tempo em que se erguem vozes na defesa de que a mulher tem o direito de se sentir mãe do que ela quiser, sem julgamentos (pensamento muito coerente com nossa época, em que “se sentir” de outro sexo, outro gênero, outra idade está se tornando corriqueiro), também há uma revolta por parte de mães de Homo sapiens que se sentem injustiçadas pois, segundo elas,  dá um trabalhão ingrato ser mãe de gente, e elas não querem dividir o mérito do dia das mães com as acomodadas mães de pet.

É possível encontrar, nesses pontos de vista, dois fenômenos que convergem para um mesmo ponto: a visão contra a vida, ou mais uma faceta da Cultura de Morte. Ao mesmo tempo em que há aqueles que advogam que ter um animal de estimação e tratá-lo como filho é normal, há também aquelas que insistem em gritar aos quatro ventos sobre como ser mãe é um trabalho de escravo – vulgo “maternidade real” – de onde saem relatos cheios de amargura, de mulheres que dizem ser mães, mas que não queriam ser.

Obviamente estas duas mentalidades são forjadas exatamente para o fim a que pretendem: evitar a vida, evitar os filhos. São visões de mundo propositalmente divulgadas e incentivadas pela mídia e educação, pelos mesmos atores que fomentam o feminismo e o aborto. Afinal de contas, Chesterton já dizia que “onde quer que haja adoração a animais, ali haverá sacrifício humano”

Deixemos de lado as discussões sobre os motivos psicológicos que levam as pessoas a se frustrarem tanto na maternidade, ou a colocarem todas as suas carências num afeto desmedido a animais. Analisemos profundamente a questão, e os fatos mostrarão a realidade: ter filhos – filhos de verdade – é uma missão superior a qualquer criação de animais. A mãe não apenas alimenta, veste e afaga o filho: ela forma uma alma, a quem cabe aprender toda a moral, a ética e a espiritualidade que só ao ser humano é possível.

Um bebê tem infinitas possibilidades em seu futuro, com relação ao adulto que virá a se tornar, sendo que a mãe tem a responsabilidade de orientar os primeiros direcionamentos deste destino. Já um animal… será sempre apenas aquele animal.

Ao mesmo tempo, ser mãe não é apenas sofrer trocando fraldas sujas, tentando dormir enquanto o bebê berra, tentando trabalhar enquanto a criança não deixa, tentando viver… enquanto o filho atrapalha. Ser mãe é se doar por amor. É uma missão, caminho de cruz, que só adquire o verdadeiro significado com olhar espiritual. Estrada de santificação. Fácil? Não. Ninguém disse que seria fácil (e não, a mídia não romantiza a maternidade, a mídia quer mais é que você não tenha filhos, caia na real), mas quem disse que a beleza estaria na facilidade?

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