O HOMEM À FRENTE DA OMS: QUEM É TEDROS ADHANOM, A AUTORIDADE QUE APOIA O AB0RT0 COMO MEIO DE “SALVAR VIDAS”?
Recentemente, o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, defendeu em suas redes sociais que o ab0rt0 seria um meio de supostamente salvar as vidas das mulheres, declarando que “restringir o acesso ao mesmo, não reduz o número de procedimentos” e ainda, que “a restrição leva mulheres e jovens a recorrerem a procedimentos perigosos”. Tal declaração se dá no contexto de uma possível revogação por parte da Suprema Corte americana, da decisão Roe x Wade, estabelecida desde a década de 1970 e que acabou por escancarar as portas para a prática no país, fazendo crescer em apenas 14 anos, em mais de 100% o número de procedimentos, ao contrário da afirmação do atual Diretor Geral da OMS. Mas quem é afinal o homem que hoje está à frente da OMS?
Ao contrário do que muitos pensam, Adhanom tem um passado bastante controverso e que precisa ser levado em conta quando se analisa frases como as que recentemente proferiu. Antes, é preciso lembrar que a própria ONU e seus braços, entre os quais a OMS é a mais destacada, desde muito tempo segue uma agenda bem definida, desenhada a partir do trabalho de grandes corporações mundiais, que estabeleceram ONGs e fortaleceram a influência de intelectuais criados por elas próprias, para pressionar as plataformas de ações das conferências internacionais e obrigar os países que não legalizaram o ab0rt0, a flexibilizar suas leis, sob a falsa acusação de estarem violando direitos humanos a partir da legislação punitiva à prática, como aconteceu durante o Conclave de Glen Cove em 1996, que contou com a participação do Centro de Direitos Reprodutivos em Nova York, organização beneficiária de recursos da Fundação Ford [1].
Entre as controvérsias acerca da vida pregressa do homem à frente da OMS, está um artigo de John Martin denominado “Os Crimes de Tedros Adhanom”, demonstrando que durante sua vida pública, em seu país de origem, a Etiópia, o mesmo fez parte da Frente de Libertação do Povo de Tigray (TPLF), um partido revolucionário de extrema esquerda, listado como organização terrorista nos anos 90. Segundo um jornal etíope, Adhanom foi listado como um dos mais importantes membros do comitê permanente no TPLF.
Existem fortes denúncias de que durante seu mandato como Ministro da Saúde, o mesmo teria encoberto propositadamente, informações acerca da disseminação de uma epidemia de cólera que resultou na morte de muitos etiopes das etnias dos Oromos e Amharas, os quais representam a maioria no país e se opõem ao grupo étnico à frente do governo nacional – os Tigrés, que representam apenas 6% da população – do qual pertence Adhanom. Representantes dos direitos humanos, protestaram contra a indicação do ex-ministro da Saúde, quando este foi indicado para dirigir a OMS.
Em 2016, o governo tentou realizar uma desapropriação de 15 mil pessoas da etnia Oromo com a promessa de alocação em novos territórios; a recusa dos oromos levou a conflitos que causaram a morte de ao menos 500 pessoas conforme atestado pela Human Rights Watch. Até mesmo o prêmio Nobel da paz em 2019, David Steinman, fez graves acusações contra Adhanom, acerca de seu envolvimento em atividades de repressão política em seu país de origem, que resultaram em torturas e mortes.
Há que se destacar também o cultivo de fortes relações do mesmo com o Partido Comunista Chinês, o que já o colocaria em situação de desconfiança. Em recente manual para cuidados pós-ab0rt0, a OMS, sob a direção de Adhanom, declarou ao público que aproximadamente 39 mil mulheres morrem por ano em consequência de procedimentos clandestinos ou realizados de forma insegura, ignorando o número 1000 vezes maior de crianças mortas pelo ab0rt0 a cada ano segundo o Worldometer.
No decorrer da p4ndemia, ficou clara a incompetência do Diretor Geral e sua equipe ao mudar de hora em hora as orientações para prevenção e combate ao Coronavírus, além do flagrante uso de determinações supostamente científicas, que depois demonstraram-se totalmente ineficazes durante a p4ndemia, como os frequentes lockdwons [2] e o uso de máscaras, independente do material utilizado para confecção das mesmas [3]. Chegou-se ao absurdo de num mesmo dia se afirmar que os assintomáticos não transmitiam o vírus e logo em seguida, desmentir o que fora antes informado. A OMS foi considerada até mesmo como culpada pela disseminação do vírus ao tentar tranquilizar o mundo sobre a situação, impedindo que medidas de precaução fossem tomadas [4].
Diante do que foi exposto neste artigo, é possível claramente afirmar que a escolha de autoridades pela ONU, não se faz mais através da competência, vida pregressa ou conhecimento, mas simplesmente acerca do viés ideológico dos candidatos aos altos cargos e sobretudo, se podem ser facilmente manipulados ou façam parte do conjunto manipulador que pretende impor ao mundo uma nova ordem estabelecida não pelo princípio da verdade, mas tão somente pelas diretrizes daqueles que usam do poder econômico para influenciar a sociedade.
FONTES CITADAS NESTE ARTIGO
1.http://acordaterradesantacruz.com.br/wp-content/uploads/2015/04/02-AssaltoEDestrui%C3%A7%C3%A3o.pdf
2.https://noticias.r7.com/internacional/lockdown-teve-baixo-impacto-na-reducao-de-mortes-diz-estudo-03022022
3.https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/03/01/mascaras-de-pano-apresentam-baixa-protecao-contra-covid-19-diz-estudo.htm
4.https://setorsaude.com.br/oms-diz-que-transmissao-de-coronavirus-por-assintomaticos-e-muito-rara-mas-volta-atras/