OS SANTOS INOCENTES E A ATUAL CULTURA DA MORTE

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Comemoramos, neste dia 28 de dezembro, a festa dos Santos Inocentes, os primeiros a morrerem pelo Cristo, durante a terrível perseguição de Herodes. Neste dia, é importante também fazer um paralelo com a situação atual do mundo, onde crianças indefesas se vêem ameaçadas, e demonstrar que a mesma perseguição ainda acontece nestes dias, através de métodos cada vez mais sofisticados, mas igualmente cruéis.

A festa do Natal recorda a esperança pelo nascimento de um Menino que nos foi dado, o Salvador do mundo. Ao mesmo tempo, não se pode deixar de lembrar que, desde o momento em que Cristo entra no mundo, Ele também é um sinal de contradição. Seus ensinamentos geram, como sempre provou a história, perseguição, pois o cristão não pode se acomodar com os meios desse mundo que nem sempre são compatíveis com os ensinamentos de Cristo.

Os atuais “herodes” também temem, como no tempo do nascimento do Senhor, que surja entre os homens ameaças à sua hegemonia. A prepotência leva-os a buscar meios espúrios para alcançar os objetivos nem que, para isso, seja necessário matar vidas inocentes.

Desde os anos 1950, o plano mundial para estabelecer a carnificina de inocentes se expandiu. Os poderosos da terra, dotados de influência, graças ao poder econômico, passaram a traçar estratégias para redução da população mundial, especialmente nos países mais pobres.

O relatório Kissinger (1974), estabelecido durante o Governo de Nixon e organizado pelos grandes detentores do Poder Econômico, destacadamente John Rockfeller III, depois de anos de intenso lobby, concluíram que a pobreza mundial tinha como causa principal o número crescente de nascimentos e que, portanto, para se evitar uma guerra, ou até mesmo a exaustão de recursos naturais nos países de terceiro mundo, necessário seria investir em meios de redução populacional, inclusive o aborto.

Após anos de estudo, os meios foram se aperfeiçoando, até que finalmente os sociólogos compreenderam que, sem uma mudança cultural, especialmente no papel da mulher, seria impossível garantir a redução populacional. É aí que entra a mudança tão drástica que se observa nestes dias, com mulheres comemorando e festejando, finalmente o seu “direito” de assassinar os filhos, como recentemente de observou com a aprovação do aborto pelo parlamento argentino.

Conclui-se que no status quo da cultura atual não há mais a necessidade de coerção como fizera antes Herodes, enviando seus soldados, retirando os filhos dos braços das mães e assinando-os na sua frente, numa verdadeira barbárie. Os poderosos de hoje descobriram uma tática mais eficaz: entraram na cabeça das mulheres e dos homens e os fizeram aceitar esta abominação, para que eles mesmos sejam os algozes dos inocentes e que tratem seus descendentes, como verdadeiras ameaças aos seu bem-estar e comodidade. A nós cristãos cabe, mesmo diante da perseguição, retomar a cultura do amor e da vida, tão dilapidada nestes tempos.

Que os santos inocentes intercedam por nós nesta batalha!

 


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