Violência sem limite

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No último dia 11 de agosto foi encontrada morta Tálissa Kenha Silva, de 24 anos, bombeira do município de Tomé-Açu (PA). Seu corpo foi encontrado carbonizado e a principal suspeita recai sobre o namorado, empresário local, que estava inconformado com a gravidez da jovem. De acordo com a família da jovem, o namorado tentou coagi-la a abortar, tendo inclusive enviado dinheiro para a conta dela, mas ela não queria matar o bebê.

Um caso semelhante ocorreu no ano passado, em Coroados (SP), quando Ellen Priscila Ferreira (24) e um amigo foram encontrados mortos e queimados dentro de um carro. O principal suspeito era o amante, que também a pressionava a abortar o bebê, pois sua esposa também estava grávida. Como ela se recusava, ocorreu o assassinato.

Mais duas situações que comprovam a onda de hedonismo que toma conta da sociedade, onde se confunde amor com desejo de satisfação pessoal. E nesta situação que vai se consolidando na mente de boa parte da sociedade, onde o que importa é o bem estar próprio e o princípio do descarte se sobrepõe ao do sacrifício com base no amor ao próximo, cada vez mais se justifica perante si atitudes absurdamente radicais.

Mas não para por aí. Os adeptos das teorias progressistas veem nisso a oportunidade de avançar na aprovação de leis que promovem “soluções”, supostamente ao encontro de resolver estes casos; como por exemplo, justificar a legalização do aborto como sendo algo que evitaria a morte dessas jovens. Mas o fato é que em ambos os casos as mães não queriam abortar. Portanto, a morte do bebê não evitaria a morte das mães. Pelo contrário, o aborto jamais é solução para nada, pois traz sequelas muito ruins que não são divulgadas pelos que o defendem.

Encerramos com nosso repúdio a esta violência egoísta promovida por homens sem caráter, que procuram apenas o prazer e sua satisfação pessoal, não se importando com as pessoas envolvidas no caso, sejam as jovens a quem dizem amar, ou os bebês que eles ajudam a gerar. É o comportamento do descarte: não serve mais, vai pro lixo.

E estendemos nosso repúdio àqueles grupos tão ágeis em levantar os seus brados em protesto quando se trata da defesa do aborto, mas ao verem ataques odiosos e verdadeiros feminicídios como estes, calam-se como se as vidas destas jovens não importassem, afinal não agregam nada às suas causas não é mesmo? Por fim, nosso repúdio às grandes mídias, que só ocupam seu tempo para relatar aquilo que concorre para a sua agenda ou para aumentar a audiência, não se comprometendo com a livre expressão e o debate aberto para a exposição da verdade. Que Deus tenha misericórdia destas jovens que tiveram sua vida tolhida em tão tenra idade.


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