Mais um triste efeito da pandemia

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O coronavírus causou, além das vidas tolhidas e do caos social, diversos outros efeitos que já se fazem pe rceber e que serão percebidos na população ainda por um longo, longo tempo.

Um destes efeitos é a taxa de nascimentos, que decaiu muito desde o surgimento do coronavírus. Falando especificamente do Brasil, até agora os números de nascimento caíram 37% em relação ao ano passado. Em Janeiro esta queda já havia sido notada, com 37 mil nascimentos a menos que no ano anterior, uma baixa histórica desde 2002 – lembrando que o mês de Janeiro é um marco, pois trata-se do primeiro mês em que todos os bebês nascidos foram gestados após o início da pandemia. Os dados são da Arpen – Brasil.

A diminuição da taxa de natalidade se dá devido ao temor dos casais em engravidar durante a pandemia. Grávidas fazem parte do grupo de risco, além do fato de que a gravidez e o parto necessitam de cuidados de saúde, o que causa preocupação num momento em que grandes esforços estão voltados para o tratamento dos pacientes vítimas de covid. Houve até uma campanha de obstetras em redes sociais, alertando a todas as mulheres, principalmente as mais desavisadas: “não é hora de engravidar, não sobrecarregue os serviços de saúde”.

A previsão é ainda mais drástica: as estimativas são de que as taxas de natalidade continuem caindo. Juntando isso com o número de mortes aumentado devido às vítimas do covid, este ano pode ser o primeiro em toda a história de nosso país, em que as mortes superam os nascimentos. Isso causará mudanças a longo prazo na estrutura de nossa população.

Obviamente, é uma triste decorrência da pandemia, não apenas na macroestrutura da população, mas também na vida particular de cada família, de cada pessoa. O organismo das mulheres tem um relógio biológico, sendo que a fertilidade reduz drasticamente após os 35 anos. Para muitas mulheres que desejam ser mães, a hora é agora ou nunca: adiar ter o sonhado filho, por causa da pandemia, pode significar nunca mais realizar este sonho.

Ao mesmo tempo o cenário é propício para que grupos ativistas em prol da cultura da morte, como ativistas pró aborto e grupos comprometidos com o controle populacional, tentem levar adiante suas agendas, usando a situação de forma oportunista.

Para os que acreditam na dignidade de cada vida humana, é um cenário que vem entristecer ainda mais o lamentável período da pandemia. São tempos difíceis, mas que podem e devem ser vividos em meio à oração e fazendo o que é possível de ser feito: reinvindicando e garantindo às gestantes e aos bebês por nascer todo o cuidado do qual eles necessitam.


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